Rússia declara estado de emergência após ataque massivo de tropas ucranianas em fronteira

Em decorrência dos bombardeios e ataques de drones, três residentes foram mortos e 24 pessoas ficaram feridas, incluindo seis crianças

Foto: ALEKSEY BABUSHKIN/POOL/AFP

Nesta terça-feira, 06, as Forças Armadas da Ucrânia realizaram um grande ataque na região russa de Kursk. A Rússia declarou estado de emergência perante aos ataques que continuaram nesta quarta-feira, 07.

Segundo o Ministério da Defesa da Rússia, os militares ucranianos tentaram romper a fronteira com tanques e veículos blindados. A Ucrânia utilizou cerca de 300 militares, apoiados por 11 tanques e mais de 20 veículos blindados, contra as posições das unidades que cobriam a fronteira do estado russo.

Em decorrência dos bombardeios e ataques de drones, três residentes foram mortos e 24 pessoas ficaram feridas, incluindo seis crianças. O governador da região, Alexey Smirnov, informou às imprensas que os guardas de fronteira e o exército destruíram 16 unidades de equipamento das Forças Armadas ucranianas presentes na fronteira.

Presidente da Rússia

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, esteve em reunião com membros do governo para falar sobre a situação. Em um comunicado divulgado pelo Kremlin, nesta quarta-feira, 07 de agosto, Putin classificou a situação como uma “provocação em grande escala por parte de Kiev”

Foto: Telegram/Handout via REUTERS

Para Putin, “o regime de Kiev empreendeu outra provocação em grande escala: está disparando indiscriminadamente com vários tipos de armas, incluindo mísseis, contra edifícios civis, edifícios residenciais e ambulâncias”, declarou Putin.

O Ministério de Defesa da Rússia afirmou que a operação para destruir as unidades das Forças Armadas Ucranianas continua. Além de que, na região, foi organizado uma evacuação de residentes da zona, mais de 200 pessoas foram tiradas e cerca de mil pessoas saíram da cidade por meio de transportes privados.

Ainda na quarta-feira, a Ucrânia determinou evacuação obrigatória de milhares de pessoas de uma zona que fica perto de Kursk, cerca de 6 mil pessoas, entre elas, 425 crianças foram retiradas do local.

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