Nesta quinta-feira, 12 de junho, um grave acidente aéreo chocou a Índia e o mundo. Um avião da Air India, voo AI171, caiu minutos após decolar do Aeroporto Internacional Sardar Vallabhbhai Patel, na cidade de Ahmedabad, com destino a Londres, no Reino Unido. A aeronave, um Boeing 787 Dreamliner, transportava 232 passageiros e 12 tripulantes — incluindo cidadãos indianos, britânicos, portugueses e um canadense.
Segundo autoridades locais, o avião emitiu um sinal de emergência pouco após decolar, perdendo contato com a torre de controle em seguida. O impacto ocorreu em uma área residencial próxima ao aeroporto, atingindo um alojamento estudantil. Uma grande explosão foi registrada no local e uma coluna de fumaça podia ser vista a quilômetros de distância.
Equipes de resgate foram mobilizadas imediatamente, com mais de cinco unidades do Corpo de Bombeiros e dezenas de ambulâncias atuando na remoção das vítimas e no controle das chamas. De acordo com as primeiras informações divulgadas pela imprensa indiana, ao menos 204 corpos já foram resgatados, sendo a maioria de passageiros, mas também incluindo pessoas que estavam em solo. Até o momento, não há confirmação de sobreviventes.
O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, lamentou a tragédia, classificando o acidente como “de partir o coração” e determinando a abertura de um “corredor verde” para facilitar o atendimento emergencial. O governo britânico também se manifestou, com o primeiro-ministro Keir Starmer e o rei Charles III expressando solidariedade às famílias das vítimas e elogiando os esforços dos socorristas.
A queda representa o primeiro acidente fatal envolvendo um Boeing 787 Dreamliner desde sua entrada em operação, em 2011. A fabricante informou que está acompanhando de perto a situação e colaborando com as autoridades indianas. As ações da Boeing registraram queda no mercado financeiro logo após a confirmação do acidente.
O caso está sendo investigado pela Direção Geral da Aviação Civil da Índia (DGCA) e pela Autoridade de Investigação de Acidentes Aéreos (AAIB), com apoio técnico de especialistas internacionais.
A tragédia levanta novamente discussões sobre os protocolos de segurança na aviação civil, especialmente em voos comerciais com grande número de passageiros.































































