As Forças de Defesa de Israel (IDF) anunciaram nesta terça-feira, 17 de junho, que mataram o major-general Ali Shadmani, recém-nomeado chefe do Estado-Maior de guerra do Irã. Segundo as autoridades israelenses, o comandante foi atingido em um ataque aéreo a um centro de comando em Teerã e seria uma figura-chave nos planos militares do regime liderado pelo aiatolá Ali Khamenei.
A morte de Shadmani marca a segunda baixa no alto escalão militar iraniano em menos de uma semana. No último dia 13, Israel já havia reivindicado a morte de Gholam Ali Rashid, seu antecessor no cargo. Também foram mortos o comandante da Guarda Revolucionária, Hossein Salami, e o ex-chefe do Estado-Maior, Mohammad Bagheri.
As ofensivas fazem parte de uma operação iniciada por Israel com o objetivo declarado de enfraquecer o programa nuclear do Irã e eliminar alvos estratégicos do país. Em resposta, o Irã lançou ataques com mísseis e drones contra cidades como Tel Aviv e Haifa, mas até o momento não há registros de vítimas israelenses.
A escalada militar causou impacto internacional, afetando o mercado do petróleo e provocando reuniões de emergência entre líderes do G7. Autoridades iranianas prometeram intensificar os ataques, inclusive com o uso de centenas de drones, e passaram a restringir o uso de celulares por membros de alto escalão militar para evitar rastreamento.































































