Juliana Soares, de 35 anos, será submetida a uma cirurgia de reconstrução facial após ter sido brutalmente agredida com mais de 60 socos por Igor Eduardo Pereira Cabral, de 29 anos, ex-jogador da seleção brasileira de basquete 3×3. A agressão ocorreu no último sábado, 26 de Julho, dentro do elevador de um condomínio em Natal, capital do Rio Grande do Norte, e foi registrada por câmeras de segurança do prédio.
As imagens mostram a sequência violenta de golpes, com a vítima sem qualquer chance de defesa. Juliana sai do elevador com o rosto coberto de sangue e desfigurado. Vizinhos prestaram socorro imediato e a levaram ao Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel. O procedimento cirúrgico, inicialmente marcado para esta terça-feira, 29 de Julho, precisou ser adiado por conta de um inchaço no rosto. O estado de saúde dela é estável.
Igor Eduardo Pereira Cabral foi preso em flagrante e segue detido preventivamente. O agressor tem passagens pela Liga Nacional de Basquete e representou o Brasil nos Jogos Olímpicos da Juventude, em Nanquim (China), em 2014.
Em depoimento por escrito — já que está impossibilitada de falar — Juliana relatou à Delegacia de Atendimento à Mulher que o ex-jogador, com quem estava em um relacionamento de dois anos, já a havia agredido outras vezes, tanto física quanto psicologicamente e que essa última agressão havia ocorrido em meio a uma discussão motivada por ciúmes e desconfiança a partir de mensagens no celular dele
Experimento social sobre o “Sinal de Socorro” viraliza nas redes sociais
Um experimento social viral, publicado pelo perfil bnewsoficial no TikTok, testou o conhecimento da população sobre o sinal de socorro em violência doméstica: gesto secreto com a mão que significa “preciso de ajuda” e pode ser realizado de forma discreta para alertar pessoas ao redor. O vídeo mostrou que muitas pessoas não reconhecem o gesto nem sabem o que ele significa, mesmo em contextos suspeitos de agressão.
Esse experimento reforça a necessidade de campanhas de conscientização sobre sinais de violência — especialmente em ambientes privados, onde agressores podem controlar a narrativa. Ter visibilidade sobre o sinal de socorro pode permitir que terceiros acionem ajuda de forma segura.































































