Advogado de Ituiutaba é preso novamente por descumprir medidas cautelares

Mesmo após ser liberado pelo TJMG, advogado voltou a atuar irregularmente, levando a nova prisão

Foto: PCMG / Divulgação.

Na manhã desta quinta-feira, 27 de setembro, a Polícia Civil de Ituiutaba prendeu, pela segunda vez, um advogado que já havia sido detido no início do mês por aplicar golpes contra seus próprios clientes. A prisão foi realizada pela delegacia especializada no combate aos crimes contra o patrimônio, após o advogado descumprir medidas cautelares impostas pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), que haviam permitido sua liberdade.

O advogado, que teve sua inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) suspensa como parte das medidas alternativas à prisão, foi flagrado movimentando diversos processos, o que violava as restrições impostas pelo tribunal. O delegado Rafael Faria, responsável pelo caso, monitorou as atividades do advogado e constatou que ele continuava a praticar atos ilegais, o que motivou a nova solicitação de prisão preventiva. O Ministério Público concordou com a avaliação do delegado, levando à emissão do novo mandado de prisão.

Este não é o primeiro embate do advogado com a justiça. Em 2 de setembro, ele foi preso em uma operação da Polícia Civil, também coordenada pelo delegado Rafael Faria, após ser acusado de estelionato e apropriação indébita. Na ocasião, o advogado foi detido em seu apartamento, no centro de Ituiutaba, e foram apreendidos documentos e equipamentos eletrônicos relacionados aos seus crimes. Apesar de estar sob investigação em vários inquéritos, o advogado continuou a atuar de forma irregular, prejudicando ainda mais seus clientes e desrespeitando as decisões judiciais.

Agora, o advogado está novamente detido no presídio de Ituiutaba, à disposição da justiça. As investigações sobre suas atividades continuam, e a Polícia Civil espera aprofundar ainda mais o caso com a análise dos documentos e materiais apreendidos. A prisão preventiva busca garantir a ordem pública e impedir que o advogado continue a praticar novos delitos enquanto aguarda seu julgamento.

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