Aumento dos casos de dengue preocupa área da saúde em Ituiutaba/MG


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Quando todas as atenções estão voltadas para a pandemia do novo coronavírus, um outro inimigo da saúde pública, também muito perigoso, precisa ser combatido pela população.  Trata-se do mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como a dengue, zika e chikungunya, cuja incidência tem crescido acentuadamente nas últimas semanas em Ituiutaba e no estado de Minas Gerais, como um todo.

Segundo o último boletim divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde, hoje já são quase 40 mil casos prováveis de dengue em Minas Gerais. Já foram registradas até então, três mortes por dengue no Estado, nos municípios de Medina, Itinga e Carneirinhos, além de 18 óbitos que seguem em investigação.

Segundo a coordenadora do Departamento de Epidemiologia, Liliane Lira, em Ituiutaba a situação tende a se agravar ainda mais, caso a população não se conscientize sobre a importância de eliminar dos seus quintais, todo objeto que possa acumular água e servir de criadouro para o Aedes aegypti.

“Desde que passamos a adotar critérios de segurança contra o coronavírus, os agentes de saúde deixaram de entrar nas residências, para segurança dos próprios moradores. Coincidentemente, desde então estamos constatando um aumento considerável dos casos de dengue em Ituiutaba, em pessoas que buscam atendimento no serviço público de saúde”, alertou a coordenadora.

Fumacê

Nos próximos dias deve chegar o produto adquirido pela Prefeitura de Ituiutaba, para combate ao mosquito com a utilização do fumacê. Este mesmo procedimento foi realizado na segunda quinzena de março, durante dez dias, com produto e equipamentos fornecidos pelo Estado.

“É importante que a população saiba que o fumacê elimina apenas o mosquito que estiver voando. O produto não atua nas fases anteriores e nem impede a proliferação do Aedes aegypti nos criadouros existentes nos quintais. Por isso, é fundamental que a população faça sua parte, eliminando qualquer objeto que possibilite o acúmulo de água e sirva de depósito para os ovos e desenvolvimento das larvas do mosquito”, concluiu Liliane Lira

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