Os populares cereais matinais têm uma origem curiosa. Eles foram desenvolvidos por um médico como uma espécie de remédio contra a masturbação. John Harvey Kellogg teve a ideia de sua criação quando trabalhava como diretor de um sanatório em Battle Creek, em Michigan, nos Estados Unidos.
Kellogg foi um dos maiores líderes do “movimento anti-masturbação” no fim do século XIX e início do século XX. O médico classificava a prática como “abominável”, alegando que ela provocaria uma série de sintomas. Entre os males provocados pela masturbarção estariam a epilepsia, má postura, acne e palpitações, entre outros.
O médico sugeria que a principal receita para curar esses problemas era uma alimentação saudável. Ele acreditava que carne e alimentos temperados aumentavam o desejo sexual. Para conter esses impulsos, seria necessária a ingestão de cereais e grãos.
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Em 1881, Kellogg criou uma receita que consistia em farinha de aveia e milho assada em forma de biscoitos e depois moída em pedaços. A mistura foi batizada de “granola”. Mais tarde, ele desenvolveu outros alimentos matinais, como os flocos de milho. Em 1906, ele e seu irmão Will montaram então uma empresa para fabricar e comercializar os cereais.
Quando seu irmão quis acrescentar açúcar aos flocos de milho, John rompeu sua parceria com ele. As vendas do cereal açucarado foram um sucesso e a empresa continua líder nesse mercado. Os dois brigaram durante anos na Justiça pelos direitos da receita dos cereais.
Via: History Channel Brasil