Circula na internet desde o dia 21 de outubro um vídeo exibindo a atitude de um pai que, desesperado com a situação de intimidação pela qual a filha estava sendo submetida pelo ex-namorado, resolveu tomar medidas drásticas. A história teria começado com o término de um relacionamento entre dois adolescentes que estudavam na mesma escola, em Uberaba (MG).
O jovem, que aparece no vídeo com a camisa de cor azul, foi expulso da instituição de ensino em que ele e a filha do senhor, que aparece no vídeo com a camisa polo de cor chumbo, estudavam. Após a separação, a ex-namorada teria começado um novo relacionamento com um colega dele.
Ao descobrir sobre o novo namoro, o ex-namorado se dirigiu à porta da escola para confrontar o atual namorado da menina, o que segundo relatos resultou em uma briga por ciúmes. Durante a confusão, ao tentar separar os dois, a garota acabou sendo agredida com um soco pelo ex, o que gerou a abertura de um boletim de ocorrência (B.O.) e uma medida protetiva, determinando uma distância mínima entre o agressor e a vítima adolescente.
Mesmo sob restrição da medida protetiva, o jovem voltou novamente à porta da escola para tentar falar com a adolescente. O atual namorado, avisado por colegas da presença do rapaz, informou ao próprio pai e ao pai da menina sobre a presença do ex-namorado dela no local. Antes que os pais chegassem, o menino de azul se dirigiu a um mercado próximo à escola.
Quando os pais dos adolescentes chegaram ao mercado, confrontaram o ex-namorado, resultando em outra confusão. No vídeo, é possível ver que o pai despeja toda a sua raiva sobre o rapaz, que ensaia uma reação, mas não revida.
A situação terminou com a presença da polícia e o registro de mais um boletim de ocorrência, desta vez contra o pai da menina, que foi acusado de agredir e ameaçar o adolescente publicamente.
Na Internet, a atitude do pai foi bastante debatida no X e no Instagram, Diversos comentários descreveram a ação do pai como branda, afirmando que a atitude do rapaz merecia uma resposta ainda mais enérgica do que a que foi entregue.
Não constam registros de prisão dos envolvidos, e o caso segue sendo acompanhado pelas autoridades locais.