Nesta manhã (25/04), a Polícia Civil de Ituiutaba por meio da delegacia especializada no combate aos crimes contra o patrimônio e homicídios contou com o apoio operacional da equipe de Rondas Ostensivas com cães – ROCCA e da equipe de Policiamento de Meio Ambiente, ambas da Polícia Militar, ao cumpriu mandados de busca e apreensão expedido pela Justiça Estadual com o objetivo de apreender armas de fogo e apurar outros ilícitos.
Os mandados de busca e apreensão foram solicitados pelo delegado de polícia titular da Delegacia de Homicídios e Apuração de Crimes Contra a Vida para subsidiar inquérito policial instaurado com objetivo de elucidar as circunstâncias em que foram realizados disparos de arma de fogo em uma construção localizada no bairro Universitário.
As informações trazidas ao inquérito policial revelaram que um indivíduo com extensa ficha criminal foi até a uma construção no intuito de cobrar uma dívida e lá, além de agredir a vítima, realizou disparos de arma de fogo. Naquela ocasião, uma arma de fogo foi apreendida pela polícia.
No cumprimento de um dos mandados, outra arma de fogo de uso restrito foi localizada na residência do investigado, devidamente municiada e pronta para uso. Nessa ocasião a esposa de um dos investigados foi presa em flagrante pelo crime de posse irregular de arma de fogo de uso restrito, teve a sua prisão ratificada pelo delegado e conduzida ao presídio de Uberlândia.
Com a continuidade das investigações, a polícia civil verificou que a arma de fogo localizada é de propriedade de um CAC (colecionador, atirador desportivo e caçador), parente da companheira do investigado e que possui diversas armas de fogo registradas em seu nome. Para a polícia, o CAC afirmou que as armas registradas estariam em seu endereço residencial, contudo, após buscas no local, constatou-se que as armas de fogo não estão no local indicado. Após ser localizado, o CAC foi preso em flagrante, teve sua prisão ratificada e também foi conduzido ao presídio de Ituiutaba.
O delegado informou que no próximo dia útil enviará ofício ao Exército Brasileiro solicitando o cancelamento imediato do certificado de registro do investigado, além dos registros das armas de fogo a ele pertencentes.
O Delegado de Polícia Rafael Faria informou que a ação policial revela fortes e claros indícios de que o CAC identificado utiliza da prerrogativa que lhe possibilita a obtenção de armas de fogo e munições para fornecer a armamento a terceiros, uma vez que nenhuma arma de fogo das várias que estão em nome do CAC foi localizada.
Durante a oitiva de todos os envolvidos a testemunha, filha de um dos investigados foi ouvida pelo delegado e teve a sua prisão ratificada por falso testemunho e conduzida ao presídio de Uberlândia.
“mentir perante um Delegado de Polícia é crime. Durante a oitiva da testemunha, verificamos que as declarações por ela prestadas, se comparadas às informações dadas minutos antes aos policiais civis são realmente são falsas, sendo merecedora, portanto, da prisão em flagrante pelo crime de falso testemunho”, explica o Delegado.
A investigada, deliberadamente mentiu e distorceu informações praticando conduta ilegal e típica prejudicando as investigações conduzidas pela polícia civil.
Por fim, Rafael de Freitas Faria enfatizou sobre a necessidade da participação da população através do Disque Denúncia Unificado – 181, canal este totalmente sigiloso que oferta informações relevantes para o desenvolvimento de ações policiais.