O governo brasileiro se posicionou de forma firme contra os recentes ataques de Israel ao Irã, que atingiram instalações nucleares e fábricas de mísseis no país persa. Em nota divulgada nesta sexta-feira, 13 de junho, o Ministério das Relações Exteriores afirmou que a ofensiva israelense viola a soberania iraniana e o direito internacional.
“A ofensiva aérea israelense é acompanhada com forte preocupação pelo Brasil, que condena firmemente a ação”, diz o comunicado. O Itamaraty também alertou que o episódio pode desencadear um conflito de grandes proporções no Oriente Médio, com impactos sérios na paz global, na segurança e na economia mundial. O governo brasileiro apelou por “máxima contenção” de todas as partes envolvidas e pediu o fim imediato das hostilidades.
Na madrugada desta sexta, Israel lançou uma nova onda de ataques aéreos em território iraniano, como parte da operação batizada de “Leão em Ascensão”. As ofensivas atingiram mais de cem alvos militares, incluindo bases, fábricas de mísseis e centros nucleares. Autoridades iranianas confirmaram a morte de altos comandantes da Guarda Revolucionária e de cientistas ligados ao programa atômico. Apesar da maioria dos ataques terem sido interceptados, o clima de tensão aumentou drasticamente.
O líder supremo do Irã, Aiatolá Ali Khamenei, prometeu responder aos ataques. Autoridades israelenses afirmam que o Irã já retaliou com drones, mas o governo iraniano nega essa informação.
Israel justificou o bombardeio alegando que o Irã está tentando construir armas nucleares que poderiam ser usadas contra Tel-Aviv. O Irã, por sua vez, nega as acusações e insiste que seu programa atômico tem fins exclusivamente pacíficos, como a geração de energia.
A comunidade internacional reagiu com preocupação à escalada militar. O Conselho de Segurança da ONU convocou reunião de emergência, enquanto países como Alemanha, França e Reino Unido pedem desescalada urgente. O preço do petróleo já subiu no mercado internacional, refletindo o impacto da crise na estabilidade econômica global. A expectativa agora é por um possível agravamento do confronto, com riscos de envolvimento de outros países da região.































































