A jovem brasileira Juliana Marins, de 26 anos, não resistiu após sofrer uma queda durante uma trilha no Monte Rinjani, na ilha de Lombok, Indonésia. A confirmação do falecimento foi feita pela família nesta terça-feira, 24 de junho, após a equipe de resgate finalmente alcançar o local onde ela se encontrava.
Juliana era natural de Niterói (RJ), mas tinha forte ligação com Minas Gerais. Ela estudou Direito na Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Ela cursou Direito na Universidade Federal de Uberlândia (UFU), onde ingressou no primeiro semestre de 2016, como aluna da turma 72, onde construiu laços marcantes, mas não concluiu a graduação. A informação foi confirmada pela própria instituição. Admirada pelo seu espírito aventureiro, era apaixonada por natureza e experiências culturais, e estava realizando um mochilão pela Ásia quando sofreu o acidente.
Ela estava desaparecida desde o último sábado, 21 de junho, quando se afastou do grupo durante uma caminhada turística organizada por uma empresa local. Segundo relatos, escorregou em um trecho íngreme da trilha e caiu por uma encosta, parando a cerca de 300 metros de distância do ponto onde estavam os demais integrantes da excursão. O caso gerou comoção nas redes sociais, e um perfil oficial foi criado para acompanhar o andamento das buscas.
Apesar dos esforços das autoridades locais e da mobilização de 48 profissionais de diferentes órgãos — entre eles, a Agência Nacional de Busca e Salvamento da Indonésia (Basarnas), unidades da polícia florestal e socorristas voluntários — o socorro demorou quatro dias para ser concluído. O corpo de Juliana foi localizado por um drone equipado com sensor térmico na segunda-feira, 23 de junho, mas o terreno acidentado e as condições climáticas adversas dificultaram o acesso imediato ao local.
A irmã de Juliana, Mariana Marins, coordenou a divulgação de informações por meio das redes sociais. O pai da jovem, Manoel Marins Filho, embarcou rumo à Indonésia para acompanhar os desdobramentos pessoalmente. A operação de resgate enfrentou críticas severas por parte da família, que apontou falhas na estrutura, no planejamento e na resposta das autoridades indonésias. Segundo os parentes, Juliana teria passado os dias sem acesso a água, alimentação adequada ou abrigo.
A Embaixada do Brasil na Indonésia acompanhou o caso e prestou apoio à família. Ainda não há informações sobre o traslado do corpo para o Brasil.
O Parque Nacional do Monte Rinjani, um dos destinos mais procurados por aventureiros no sudeste asiático, anunciou que irá revisar os protocolos de segurança e atuação das empresas de turismo que operam na região.
O Ministério das Relações Exteriores manifestou profundo pesar pela morte de Juliana Marins. Em nota oficial, o Itamaraty informou que o corpo foi localizado após quatro dias de buscas dificultadas por condições climáticas adversas. A embaixada brasileira em Jacarta acompanhou de perto a operação e mobilizou autoridades locais para auxiliar no resgate. O governo brasileiro expressou ainda condolências à família e amigos pela trágica perda.































































