Ataque a centro educacional deixa oito mortos e dezessete feridos na China

O suspeito, identificado como um ex-aluno da escola, estava frustrado por ter sido reprovado nos exames de graduação e insatisfeito com a remuneração de seu estágio

Foto: YouTube / Reprodução.

Na noite deste sábado, dia 16 de novembro, um ataque a facas realizado por um estudante de 21 anos resultou na morte de oito pessoas e deixou 17 feridos na cidade de Wuxi, na província de Jiangsu, leste da China. O crime aconteceu por volta das 18h30 (7h30 no horário de Brasília), no Instituto Profissional de Arte e Tecnologia de Wuxi, uma instituição com 12 mil inscritos, localizada a cerca de 150 km de Xangai.

De acordo com a polícia local, o suspeito, identificado como um ex-aluno da escola, foi preso no local e confessou os crimes. Segundo as autoridades, ele estava frustrado por ter sido reprovado nos exames de graduação e insatisfeito com a remuneração de seu estágio. Essa combinação de fatores o teria motivado a retornar ao campus para cometer o ataque.

Os serviços de emergência foram rapidamente acionados, e os feridos estão sendo atendidos enquanto autoridades trabalham na investigação e lidam com as consequências do massacre.

O ataque ocorre poucos dias após outro evento trágico no país. Na segunda-feira, dia 11 de novembro, um atropelamento na cidade de Zhuhai, no sul da China, deixou 35 mortos e 43 feridos. O incidente ocorreu em frente ao Centro Esportivo de Zhuhai, quando um veículo off-road, conduzido por um homem de 62 anos, identificado apenas pelo sobrenome Fan, invadiu o local e atropelou um grupo de pessoas.

De acordo com o relatório preliminar da polícia de Zhuhai, Fan estava insatisfeito com a divisão de bens em um processo de divórcio e teria planejado o ataque como uma forma de retaliação. Ele tentou se suicidar no carro após o atropelamento, causando ferimentos graves, e foi encontrado em coma pela polícia.

Além desses dois eventos, a China já havia registrado ataques violentos neste ano, como o esfaqueamento de três pessoas em outubro em Xangai e o assassinato de um estudante em Shenzhen, em setembro.

Apesar de ser amplamente considerado um país seguro, a frequência de incidentes violentos tem gerado debates sobre segurança pública e saúde mental na China. Autoridades e especialistas destacam a necessidade de reforçar medidas preventivas para evitar novas tragédias e lidar com possíveis fatores subjacentes, como frustrações pessoais e desequilíbrios psicológicos.

Assista ao vídeo do único registro disponível até o momento:

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