O vereador Francisco Tomaz de Oliveira Filho, conhecido como vereador Chiquinho, foi juntamente com Ronair Barbosa Teixeira, conhecido como Kateto, denunciado pelo Ministério Público, pela prática de crime de homicídio qualificado, em decisão de pronúncia pelo Magistrado responsável pelo processo contra a vida de Leandro Lima Xavier.
Segundo a denúncia do Ministério Público, a vítima foi assassinada por motivo torpe, mediante pagamento e utilizando recurso que impossibilitou a defesa da vítima.
De acordo com a denúncia, no dia 10 de junho de 2020, no período noturno, a vítima Leandro de Lima Xavier, estava em seu local de trabalho, denominado Mototáxi Express, na companhia de sua esposa, onde um indivíduo ainda não identificado efetuou vários disparos de arma de cano curto.
Em outro trecho da denúncia, o Ministério Público relata que a foi apreendida uma arma de fogo na posse de Ronair (Kateto), a qual foi submetida a análise pericial, onde foi constatada por exame de microcomparação balística, que a arma poderia ser a mesma que ceifou a vida da vítima.
Também consta em outros trechos, ainda de acordo com a pronuncia de denúncia, que os acusados Ronair e Franscico Tomaz tinham, motivos para que se cometesse o crime, onde indícios, segundo a polícia civil, supostamente ligam os dois acusados a motivos para a idealização e execução do crime.
Depoimentos foram colhidos, onde outros nomes foram evidenciados, porém, as investigações indicaram que os supostos mandante e intermediário do crime, segundo as investigações conduzidas pela polícia civil, são Chiquinho vereador (Franscico Tomaz) e Ronair Teixeira (Kateto). No documento consta ainda que existem provas suficientes da materialidade da autoria do crime, podendo assim, serem indiciados pelo assassinado da vítima Leandro Xavier, os já citados Chiquinho, como mandante, e da participação do Ronair (Kateto) como outro envolvido. Os relatos das pessoas ouvidas levam a crer, ainda segundo a polícia civil, que que o motivo seria um vídeo postado nas redes sociais da vítima, onde ele fazia xingamentos ao vereador que no momento então era presidente do Legislativo Tijucano.
O vereador refuta todas as denúncias nos autos do processo, onde ressalta que não participou nem da idealização ou do fato concreto contra vida do mototaxista. A versão apresentada pelo denunciado foi de que não tem nada haver com o acontecido, que tudo não passa de ilações e que tudo será provado no momento certo.
Em nota a defesa do acusado Ronair (Kateto), composta pelos advogados Hudson de Freitas e Igor Lima Couy, esclarece que a sentença de pronúncia se mostrou baseada em meros indícios e conjecturas que não serviam para embasar a decisão do Juiz, mais que durante o julgamento perante o Tribunal do Júri será provada a sua inocência.
Os acusados podem ir a júri popular, permanecendo o acusado Ronair preso, e o vereador Franscico Tomaz respondendo até o julgamento em liberdade.