A FIFA confirmou, nesta sexta-feira, 09 de maio, que a Copa do Mundo Feminina contará com 48 seleções a partir da edição de 2031. A decisão foi aprovada por unanimidade durante reunião do Conselho da entidade e tem como objetivo fortalecer o futebol feminino em escala global, ampliando a representatividade e incentivando o desenvolvimento do esporte em mais países.
Com o novo formato, a competição será dividida em 12 grupos de quatro seleções, somando 104 partidas ao longo do torneio — um salto expressivo em relação aos 64 jogos do modelo atual. As duas melhores equipes de cada grupo, além das oito melhores terceiras colocadas, seguirão para a fase eliminatória, que terá início com 32 seleções classificadas.
A edição de 2027, que será realizada no Brasil, manterá o atual formato com 32 seleções. Já para 2031, os Estados Unidos aparecem como principais candidatos à sede do torneio, sendo o único país a apresentar candidatura até o momento.
Durante o anúncio, o presidente da FIFA, Gianni Infantino, destacou que a expansão vai além do aumento de participantes. Segundo ele, trata-se de uma iniciativa estratégica para que mais federações nacionais invistam em suas seleções femininas e fortaleçam suas estruturas de base.
Além da ampliação do torneio, a FIFA também aprovou uma estratégia de ação voltada ao futebol feminino afegão, com a criação de uma seleção composta por refugiadas do Afeganistão, como forma de garantir suporte e inclusão para essas atletas.
Outra medida importante anunciada foi a revisão do Código Disciplinar da entidade, com regras mais rígidas para punir atos de racismo e discriminação no futebol. As novas diretrizes preveem aumento nas multas e reforçam o compromisso da FIFA com o respeito e a igualdade dentro e fora de campo.
Com as mudanças, a entidade mostra que está empenhada em promover não apenas o crescimento técnico do futebol feminino, mas também sua consolidação como espaço de diversidade, segurança e oportunidades.