Minas Gerais vai produzir componentes para respiradores artificiais, equipamento necessário para os pacientes mais graves da COVID-19, doença provocada pelo novo coronavírus. Segundo o governo do estado, eles serão produzidos por três empresas de inovação em parceria com a Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge) e, além de atender a demanda do estado, também serão enviados para outras partes do Brasil e do mundo.
“Sem respirador, não é possível manter pacientes com insuficiência respiratória, e esse equipamento está em falta no mercado. Um dos componentes é a válvula. Aqui em Minas Gerais, já colocamos três empresas inovadores – a Astroscience, a Cliever e a Compass 3D – para produzir essas válvulas. As três empresas recebem investimento da Codemge, que é uma empresa do estado”, detalhou o governador em um vídeo publicado no Instagram.
“Além disso, uma dessas empresas também estará produzindo aquela máscara translúcida que recobre toda a face dos profissionais de saúde. O estado de Minas Gerais está atento a todas as demandas da saúde e vai produzir componentes para atender não só Minas Gerais, como o Brasil e também o exterior nessa luta contra o coronavírus”, pontuou Zema.
O governo do estado divulgou mais detalhes da produção. As negociações para viabilizar a fabricação das válvulas e máscaras começaram ainda em 19 de março quando a Codemge soube da demanda do Ministério da Saúde. As empresas mineiras têm capacidade para produzir até 1,5 milhão de válvulas.
O processo de produção será conjunto. “A Compass 3D, que possui impressoras com capacidade industrial na tecnologia SLA, fabrica as peças; a Astroscience fornece a resina utilizada na impressão, de produção própria; e a Cliever avalia os arquivos para manufatura do face shield, por meio de fabricação com filamento fundido, reduzindo o tempo de produção”, detalhou a administração estadual.
Segundo o boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde neste sábado, Minas Gerais tem 205 casos confirmados da COVID-19 e 18 mortes em investigação.
Fonte: Estado de Minas