Ex-assessor de Janones pede à PF e PGR acareação com o deputado

O ex-assessor parlamentar, Fabrício Ferreira afirmou ao site Metrópoles que uma acareação poderá expor contradições do André Janones, que nega ter praticado rachadinha em seu gabinete

Foto: Divulgação

Ex-assessor do deputado federal André Janones, Fabrício Ferreira de Oliveira, solicitou à Procuradoria-Geral da República (PGR) e à Polícia Federal (PF) uma acareação com o parlamentar em relação à investigação sobre a suposto caso de rachadinha no gabinete do parlamentar. Segundo o site Metrópoles, que divulgou a notícia na quinta-feira (30/11), o caso está em andamento.

Ferreira alega que, quando confrontado com Janones, será capaz de apontar contradições do parlamentar. Janones afirma nunca ter solicitado o salário de seus assessores para enriquecer ou para angariar fundos para campanhas políticas.

Investigação da PGR sobre Janones é iniciada após notícia-crime de Fabrício Ferreira, que alega suposto esquema de rachadinha em seu gabinete. A pedido do ministro do STF, Luiz Fux, a Polícia Federal passou a auxiliar nas investigações.

Ferreira alega que, a pedido de Janones, os assessores retiraram dinheiro de suas contas bancaria e entregaram o valor em espécie à Leandra Guedes, que agora é prefeita de Ituiutaba, que, na ocasião, atuava no gabinete do parlamentar. Em nota ao Canal Janela Aberta, ela nega qualquer irregularidade.

Após a publicação de gravações de áudio detalhando uma reunião onde Janones supostamente tentou estabelecer um esquema “rachadinha” para enriquecer e financiar sua campanha eleitoral, o parlamentar respondeu às acusações. Ele alegou que nunca recebeu pagamento de seus assessores e que a reunião, que aconteceu na Câmara dos Deputados, ocorreu antes de sua posse como deputado federal. De acordo com André, sua ideia não foi executada no gabinete por veto de sua advogada.

Fabricio Ferreira discorda:

“Isso não é verdade. Janones já era deputado e nossas nomeações foram publicadas no Diário Oficial. Tanto é que, no início de fevereiro de 2018, eu já havia usado meu crachá de servidor para acessar a Câmara.”

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