A partir desta terça-feira, 1º de abril de 2025, consumidores mineiros que fazem compras em sites internacionais como Shein, Shopee e AliExpress vão sentir no bolso o aumento do ICMS, que passa de 17% para 20% no estado. A mudança, aprovada pelo governo de Romeu Zema, segue uma decisão do Comitê Nacional de Secretários de Fazenda (Comsefaz) e também será aplicada em outros nove estados brasileiros.
O que muda para os consumidores mineiros?
Antes do aumento, compras internacionais já eram tributadas com o Imposto de Importação, que cobra 20% sobre produtos de até US$ 50 e 60% para valores acima desse limite. Agora, o novo ICMS de 20% se soma a essa carga tributária, tornando as compras mais caras para quem importa mercadorias de plataformas estrangeiras.
Para o governo de Minas, a medida busca equilibrar a concorrência entre produtos importados e aqueles vendidos no comércio local, protegendo empresas mineiras e garantindo mais arrecadação para os cofres do estado. No entanto, consumidores criticam o impacto direto no preço final das compras, especialmente para quem depende de sites internacionais para encontrar preços mais acessíveis.
Minas Gerais segue tendência nacional
Além de Minas, outros nove estados também decidiram aplicar o novo percentual de ICMS: São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Bahia, Ceará, Pernambuco e Goiás. Cada estado teve autonomia para aderir ao reajuste, e a expectativa é que a nova alíquota aumente a arrecadação estadual.
Com o imposto mais alto, especialistas recomendam que os consumidores mineiros avaliem com atenção o impacto da tributação antes de fazer compras em sites estrangeiros. Para muitos, o aumento pode representar um desestímulo ao consumo de produtos importados, favorecendo a busca por alternativas no mercado nacional.