O América Futebol Clube, tradicional equipe do Rio de Janeiro, apresentou nesta terça-feira, 24 de junho, o seu novo comandante: o tijucano Sidney Moraes, ex-volante com passagens vitoriosas por clubes como São Paulo, Fluminense e Braga (Portugal). Aos 48 anos, ele assume o desafio de comandar o Mecão na reta decisiva da Série A2 do Campeonato Carioca e na disputa da Copa Rio.
Sidney já teve seu primeiro contato com os jogadores no campo anexo do Estádio Giulite Coutinho, mas acompanhará das arquibancadas a partida desta quarta-feira, contra o Niteroiense, pelo jogo de ida da primeira fase da Copa Rio, no CEFAT. O gerente de futebol Bruno Reis será o técnico interino nesse compromisso. A estreia oficial de Sidney à beira do gramado será no sábado, 29 de junho, contra o líder São Gonçalo, pela 9ª rodada da Série A2.
De campeão em campo a comandante no banco
Formado nas categorias de base do São Paulo, Sidney Moraes é natural de Ituiutaba, Minas Gerais e foi campeão paulista em 1998, time em que se destacou pela regularidade e versatilidade como volante. No Fluminense, conquistou o Torneio Rio-São Paulo de 2001 e o Campeonato Carioca de 2002. Também defendeu clubes como Sport, Guarani, Braga (Portugal), Penafiel, atuou nos Emirados Árabes e na Seleção Brasileira. Encerrou a carreira no Ituiutaba (MG).
Iniciou sua trajetória como técnico no Boa Esporte (clube sucessor do Ituiutaba) em 2012, onde venceu a Taça Minas Gerais. Desde então, passou por diversas equipes do futebol brasileiro, incluindo Icasa, Ponte Preta, Vila Nova, Náutico, Paysandu, URT, Ferroviário, ASA de Arapiraca e River-PI. Seu último trabalho havia durado apenas duas partidas, no clube piauiense.
Com 10 pontos em oito jogos, o América ocupa atualmente a sétima colocação na Série A2 e precisa de ao menos duas vitórias nas três rodadas finais para se garantir entre os quatro semifinalistas. O clube também aposta na Copa Rio como via alternativa para retornar ao cenário nacional – algo que não acontece desde 2009.
A chegada de Sidney é vista como uma aposta em experiência e capacidade de liderança. O treinador terá a missão de conduzir um elenco jovem, com limitações orçamentárias, a objetivos ousados: o acesso à primeira divisão do futebol carioca e o inédito título da Copa Rio.






























































