A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), em Uberlândia, cumpriu mandados de prisão, nessa segunda-feira (10/08), contra quatro pessoas suspeitas de envolvimento em homicídios cometidos em Uberlândia, no Triângulo Mineiro. Dois dos investigados foram detidos na cidade mineira, e os outros dois em Franca (SP).
Prisão em SP
Os investigados presos na cidade de Franca, um homem e uma mulher, são suspeitos de envolvimento no assassinato de um homem, ocorrido em 26 de setembro de 2019, em Uberlândia. O corpo da vítima foi localizado em uma estrada rural, já em adiantado estado de decomposição. O caso era tratado como latrocínio, sendo o casal o principal suspeito do crime. De acordo com a Delegada Thais Regina Silva, responsável pelo inquérito policial, os investigados teriam fugido da cidade mineira após o fato.
Os presos foram trazidos para Uberlândia, nessa segunda-feira (10), e prestaram depoimento. Ambos negaram o assassinato, mas assumiram terem ficado com o carro da vítima e vendido o veículo dois meses depois do crime. A prisão deles contou com o apoio da Polícia Civil em Franca.
Operação em Uberlândia
Os outros dois investigados, presos em Uberlândia, são suspeitos de um homicídio ocorrido no dia 8 de novembro de 2018. Na ocasião, a vítima foi executada com 12 tiros, no bairro Esperança. A motivação para o crime seria vingança.
Durante ação policial, um dos envolvidos foi preso em casa, e o segundo, teve mandado de prisão cumprido no presídio, onde já estava detido em razão de outro crime.
Conforme as investigações, dois dias antes de ser morta, a vítima teria se envolvido no assassinato de um desafeto, no mesmo bairro. Como vingança, os suspeitos, junto a um tio do homem morto pela vítima, teriam então invadido a casa do alvo, ameaçado moradores e sequestrado o rapaz. O corpo dele foi encontrado no dia seguinte.
A prisão foi realizada por policiais da Delegacia de Homicídios em Uberlândia, coordenada pela Delegada Thais Regina Silva. Todos os presos na operação foram encaminhados ao Sistema Prisional e estão à disposição da Justiça.
Via: Ascom/ PCMG