A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) inaugurou, na quarta-feira (30/03), a Casa da Mulher Mineira. A nova unidade policial, com sede em Belo Horizonte, tem o objetivo de atender ocorrências de demanda espontânea das mulheres vítimas de violência doméstica, familiar e sexual, garantindo um acolhimento humanizado e mais célere, em local projetado especialmente para essa finalidade.
O espaço, localizado na Avenida Augusto de Lima, 1.845, no bairro Barro Preto, está bem próximo à Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher, e foi totalmente reformado, equipado e decorado com recursos de emendas parlamentares, orçamento próprio e parcerias com instituições públicas e privadas.
Durante a inauguração, assinaram acordo de cooperação técnica PCMG, Estado de Minas Gerais, Secretaria Municipal de Segurança e Prevenção de Belo Horizonte, Guarda Municipal de Belo Horizonte e Ministério Público de Minas Gerais. O documento firma colaboração das partes para efetivar um acolhimento e direcionamento à rede para as mulheres vítimas de violência doméstica.
Chefe da PCMG, o delegado-geral Joaquim Francisco Neto e Silva destacou a importância de espaços especializados no acolhimento às mulheres: “Esta casa tem um conceito todo especial, porque aqui é um lugar em que surgem demandas espontâneas, um local de acolhimento para as mulheres vítimas de violência. Por este caminho aqui ajudamos a evitar a revitimização das mulheres”, pontuou.
Já a chefe do Departamento de Investigação, Orientação e Proteção à Família, delegada-geral Carolina Bechelany, cita as parcerias que possibilitaram a estruturação da casa: “Nesse momento, é imprescindível registrar nossos sinceros agradecimentos a todos, que juntamente com a Polícia Civil tornaram esse sonho uma realidade. Sozinhos não chegaríamos até aqui.”
Projeto
A Casa da Mulher Mineira possui 12 salas planejadas para proporcionar um atendimento eficiente. Na nova unidade, as mulheres vítimas de violência doméstica e familiar poderão solicitar medidas protetivas de urgência e acompanhamento até a residência para retirada de seus pertences em segurança (roupas, documentos e medicamentos); receber a guia de exame de corpo de delito; realizar a representação criminal para a devida responsabilização do agressor; receber encaminhamento para casas abrigo; serviços de atendimento psicossocial e orientação jurídica na Defensoria Pública, entre outros. Tudo isso em ambiente adequado e com privacidade para uma escuta qualificada. (Agência Minas).