Teve início na manhã desta segunda-feira (21/02), protesto organizado pela Associação dos Praças Policiais e Bombeiros de Minas Gerais, reivindicando reposição salarial ao Governo de Minas para a categoria. O grupo se reuniu na Praça da Estação, centro de Belo Horizonte, depois seguiu para a Praça da Assembleia Legislativa, bairro Santo Agostinho. O ato conta com apoio do Comandante-Geral da Polícia Militar de Minas Gerais – PMMG, que publicou nota reconhecendo a legitimidade do movimento, e pedindo que a manifestação seja pacífica.
O Comando pediu que nenhuma ação prejudique o brilho da instituição, considerada patrimônio do povo mineiro. E que a corporação mantém ativo as negociações com o governo e este está ciente das perdas inflacionárias e busca solução para reposição salarial da tropa. Na condição de representantes das forças de segurança, no meio político, como Deputado Estadual Sargento Rodrigues (PTB), Deputado Federal SubTenente Gonzaga (PDT) enviaram recados ao Governador Zema, lembrando que ainda há tempo evitar tragédias como a que ocorreu em 1997, durante o Governo Eduardo Azeredo.
O Presidente da Associação dos Oficiais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, Coronel Ailton Cirilo, disse que as negociações de recomposição, teve início ainda em 2019. Que é preciso definir logo, os policiais não podem aceitar um Regime de Recuperação Fiscal (em andamento na Assembleia Legislativa) que prejudique a categoria.
Posicionamento do Governo
“O Governo de Minas mantém diálogo aberto com todas as categorias, levando em conta as necessidades dos servidores e o importante trabalho prestado por eles ao Estado. Mesmo diante a todas as dificuldades financeiras enfrentadas e aprofundadas pela crise sanitária da pandemia, em 2020, foi concedido reajuste de 13% para as forças de segurança.
Com a adesão ao RRF, projeto que aguarda análise da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), o Estado terá condições de aplicar a recomposição da inflação nos salários de todas as categorias do funcionalismo público, e dar continuidade ao pagamento das dívidas herdadas, como os repasses para os municípios e os depósitos judiciais.
Atualmente, as despesas obrigatórias do Estado ultrapassam 100% da arrecadação na maior parte dos anos e a perspectiva é que elas permaneçam próximas desse patamar. O Governo de Minas tem se dedicado para conseguir, mesmo nesse cenário, trazer melhorias para os servidores, pois reconhece o trabalho valoroso que eles prestam.
Atualmente as despesas do Estado ultrapassam 100% da arrecadação na maior parte dos anos e a perspectiva é que elas permaneçam nesse patamar. O Governo de Minas tem se dedicado para conseguir, mesmo nesse cenário, trazer melhorias para os servidores, pois reconhece o trabalho valoroso que eles prestam”. Fotografia Lucas Sanches. Nota da redação c/ noticiário veiculado pelos jornais da capital.