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Sérgio Moro não é mais ministro da Justiça e Segurança Pública. Depois de algumas desavenças com presidente Jair Bolsonaro, sendo a última referente à demissão do diretor-geral da Polícia Federal, delegado Maurício Leite Valeixo, publicada nesta sexta-feira no Diário Oficial da União (DOU), ele anunciou a saída durante pronunciamento na manhã desta sexta-feira, na sede da pasta, em Brasília, em função da “interferência política. O substituto ainda não foi anunciado.

Ao se despedir, ele destacou o trabalho feito no cargo. E lembrou que, ao aceitar o convite, em 2018, recebeu garantia que teria “carta branca” para nomear os auxiliares. E também autonomia nas investigações da Polícia Federal.

Ele admitiu que a demissão de Valeixo o motivou a deixar o governo. “Falei para o presidente que aceitava trocar o comando da PF, mas com motivo, em caso de erro”, disse ele, que vê “interferência política” na decisão presidencial, o que iria contra ao que foi acordado anteriormente.

E ex-juiz era um dos pilares do Governo Bolsonaro. O outro é o ministro da Economia, Paulo Guedes, que tem se mostrado desconfortável no cargo e não esteve presente no anúncio de medidas propostas pelo governo federal para enfrentar a pandemia do coronavírus, chamado Pró-Brasil, na quinta-feira.

Na semana passada, o titular da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, deixou o cargo após ficar em lado oposto ao de Bolsononaro quanto ao isolamento da população para controlar a COVID-19. Foi substituído por Nelson Teich.

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Fonte: Estado de Minas

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